EUA reforçam apoio à paz e ameaçam a Síria e o Irão
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EUA reforçam apoio à paz e ameaçam a Síria e o Irão
Ovice-presidente dos EUA, Dick Cheney, foi ao Médio Oriente lançar uma série de avisos em várias frentes. Avisou os palestinianos para os riscos dos ataques contra Israel dinamitarem todas as hipóteses de terem um país independente, pediu aos israelitas sacrifícios "que podem ser dolorosos" (embora garantindo todo o apoio de Washington) e reafirmou que a Síria e o Irão continuam a ser inimigos.
Em Telavive, Cheney falou para os países da região, dizendo que as ameaças que surgem na zona "não são ameaças só para Israel, mas também para os EUA". Assim, "a Síria e o Irão devem ter consciência de que apoiar os terroristas que actuam noutros países é algo que não pode, nem deve, ficar sem uma resposta à altura".
No encontro com o líder palestiniano, Mahmoud Abbas, e pouco depois de ser conhecido o acordo entre o Hamas e a Fatah, Cheney afirmou que a obtenção de um Estado Palestiniano, que conviva em paz com todos os países da região, mas sobretudo com Israel, exigirá "enormes esforços negociais e dolorosas concessões de ambos os lados."
"Para se chegar a um Estado Palestiniano independente e viável é necessário derrotar aqueles que estão comprometidos com a violência e que se recusam a aceitar o direito básico de o outro lado existir'', disse Cheney, naquela que foi a sua primeira visita como vice-presidente dos EUA aos territórios palestinianos.
Cheney e Abbas condenaram os ataques do Hamas contra Israel, tendo o vice de Bush alertado que, "tal como matam pessoas, quase sempre civis inocentes, os foguetes lançados da Faixa de Gaza pelos radicais do Hamas também matam as legítimas esperanças e aspirações do povo palestiniano em ter um Estado só seu".
Segundo Cheney, os EUA não só entendem que a criação de um Estado palestiniano deveria ter acontecido há muito tempo, como se "comprometem em disponibilizar os meios necessários para o viabilizar como uma democracia estável, segura e próspera, dirigida por um Governo que lute contra o terrorismo". Abbas, por sua vez, criticou a continuação da colonização israelita na Cisjordânia, assim como os ataques que, na sua opinião, "em nada ajudam a criar um clima de paz".
O Governo de Israel reiterou a Cheney a disposição de continuar as negociações com os palestinianos, embora reafirmando que para chegar a um acordo de paz têm de ter a força suficiente para fazerem a guerra.
O líder palestiniano mostrou-se disponível para enfrentar "os sacrifícios dolorosos" a que aludira Cheney, embora referindo que "no processo de paz não podem existir filhos e enteados, como às vezes parece acontecer".
O presidente dos EUA, George W. Bush, que em Maio irá realizar uma nova visita a Israel para participar nas cerimónias comemorativas do 60.º aniversário da sua criação, quer selar um acordo entre palestinianos e israelitas antes de deixar a Casa Branca, em Janeiro de 2009.
In JN
Em Telavive, Cheney falou para os países da região, dizendo que as ameaças que surgem na zona "não são ameaças só para Israel, mas também para os EUA". Assim, "a Síria e o Irão devem ter consciência de que apoiar os terroristas que actuam noutros países é algo que não pode, nem deve, ficar sem uma resposta à altura".
No encontro com o líder palestiniano, Mahmoud Abbas, e pouco depois de ser conhecido o acordo entre o Hamas e a Fatah, Cheney afirmou que a obtenção de um Estado Palestiniano, que conviva em paz com todos os países da região, mas sobretudo com Israel, exigirá "enormes esforços negociais e dolorosas concessões de ambos os lados."
"Para se chegar a um Estado Palestiniano independente e viável é necessário derrotar aqueles que estão comprometidos com a violência e que se recusam a aceitar o direito básico de o outro lado existir'', disse Cheney, naquela que foi a sua primeira visita como vice-presidente dos EUA aos territórios palestinianos.
Cheney e Abbas condenaram os ataques do Hamas contra Israel, tendo o vice de Bush alertado que, "tal como matam pessoas, quase sempre civis inocentes, os foguetes lançados da Faixa de Gaza pelos radicais do Hamas também matam as legítimas esperanças e aspirações do povo palestiniano em ter um Estado só seu".
Segundo Cheney, os EUA não só entendem que a criação de um Estado palestiniano deveria ter acontecido há muito tempo, como se "comprometem em disponibilizar os meios necessários para o viabilizar como uma democracia estável, segura e próspera, dirigida por um Governo que lute contra o terrorismo". Abbas, por sua vez, criticou a continuação da colonização israelita na Cisjordânia, assim como os ataques que, na sua opinião, "em nada ajudam a criar um clima de paz".
O Governo de Israel reiterou a Cheney a disposição de continuar as negociações com os palestinianos, embora reafirmando que para chegar a um acordo de paz têm de ter a força suficiente para fazerem a guerra.
O líder palestiniano mostrou-se disponível para enfrentar "os sacrifícios dolorosos" a que aludira Cheney, embora referindo que "no processo de paz não podem existir filhos e enteados, como às vezes parece acontecer".
O presidente dos EUA, George W. Bush, que em Maio irá realizar uma nova visita a Israel para participar nas cerimónias comemorativas do 60.º aniversário da sua criação, quer selar um acordo entre palestinianos e israelitas antes de deixar a Casa Branca, em Janeiro de 2009.
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