TGV

Espanhóis com preço mais baixo

Custo do consórcio liderado pela FCC é de 1,87 mil milhões de euros para o troço Lisboa/Poceirão.

O consórcio liderado pelos espanhóis da Fomento Construcciones e Contratas (FCC) apresentou a proposta com o preço mais baixo para a construção e manutenção do troço Lisboa/Poceirão na ligação ferroviária de alta velocidade entre Lisboa e Madrid. Seguiu-se, segundo o mesmo critério, o consórcio liderado pela Mota-Engil, cabendo o preço mais alto à proposta do agrupamento encabeçado pela Soares da Costa e Brisa - Auto-Estradas de Portugal.

A abertura das propostas foi realizada ontem, devendo até ao final do ano ficar decidida a composição da short list, fase em que um dos candidatos será eliminado. Segue-se a fase de negociação com os outros dois concorrentes, sendo a previsão da Rave, encarregada da rede ferroviária de alta velocidade portuguesa, que o júri do concurso tenha condições de indicar o vencedor no segundo trimestre de 2010.

O menor custo para as infra-estruturas a construir, onde se inclui a terceira travessia do Tejo, no total de 1,87 mil milhões de euros, coube ao consórcio Tave Tejo, constituído pela espanhola FCC, as construtoras portuguesas Conduril e Ramalho e Rosa Cobetar, além da Impregilo, Cimolai e EHST - European High-Speed Trains. O preço apresentado para a manutenção, de 10, 738 milhões de euros (custo médio anual), foi também o mais baixo.

Nenhuma das alternativas com que concorreu o agrupamento Altavia Tejo - Mota-Engil, Somague, Teixeira Duarte, MSF - Moniz da Maia Serra e Fortunato, Opway, Vinci, BES, Esconcessões, BPI, Banco Invest e Alves Ribeiro - Consultoria de Gestão - conseguiu bater aqueles valores. Mas fonte da Mota-Engil lembra que se está ainda num "primeiro passo de um processo bastante longo e demorado" e que "há ainda a componente técnica para avaliar".

A proposta-base deste consórcio ascende a 2,198 mil milhões de euros para a construção e 12, 204 milhões de euros anuais para a manutenção. Já a proposta variante, tem um valor total de 2,166 mil milhões de euros na construção e 11,198 milhões anuais na manutenção. Nesta variante a ponte tem dois tabuleiros sobrepostos até 1,5 quilómetros à saída da margem Norte, passando depois a correrem paralelamente à margem Sul.

O agrupamento ELOS, formado pela Soares da Costa, Brisa - Auto-estradas de Portugal, Iridium, Dragados Lena, Bento Pedroso, Odebrecht, Edifer, Zagope, Banco Millennium BCP Investimento e Caixa Geral de Depósitos, apresentou a proposta de valores mais elevados: 2, 310 mil milhões de euros (construção) e 12 ,474 milhões de euros (manutenção.

A concessão estende-se por um prazo de 40 anos e inclui projecto, construção, financiamento, manutenção e disponibilização das infra-estruturas do troço Lisboa/Poceirão (segundo concurso do projecto), em que também se integram a terceira travessia do Tejo (Chelas/Barreiro) e o túnel do Barreiro.

Neste troço, a linha de alta velocidade terá 34 km de extensão e estará preparada para tráfego misto. Quanto às velocidades a atingir, 200 km/h será o limite máximo na ponte e no túnel do Barreiro, elevando-se até 350 km/h no resto da linha integrada no eixo Lisboa-Madrid. O investimento global neste troço foi orçado em 1,928 mil milhões, enquanto o total dos 640 km que ligam Lisboa a Madrid ascende a 2,4 mil milhões de euros, dos quais 1,3 mil milhões são financiamento comunitário.


in DN

O TGV é um comboio rápido realmente. Mas temos que ver que só países com longas distâncias é que o TGV compensa. O dinheiro que vai ser investido no TGV poderia sem canalizado para um melhor recurso na saúde, educação e renovar por completo as linhas ferreas de todo Portugal. Espanha renovou tudo. Não custa nada com ajuda de um comboio de mercadoria tirar as velhas linhas e aproveitar o ferro existente nelas para fundir e renovar. Reciclar o ferro e voltar a por no lugar não é um investimento grande, dá é trabalho!
Não é melhor nós próprios fazermos os nossos próprios comboios, helicópteros (para os fogos) em vez de comprar tudo feito?! Os milhões de euros que pagamos por tudo isso dá perfeitamente para construir fabricas e dar empregos. O mal de nós portugueses é que compramos tudo feito, basta existir dinheiro dado pelos contribuintes e pela comunidade europeia. Sempre seremos uns parasitas da Europa. Desculpem dizer mas “Um cigano é para Portugal como Portugal é para a comunidade Europeia.” Desde do tempo dos descobrimentos que Portugal gosta de comprar tudo feito.
Sou contra o TGV por ser um investimento avultado.
Mais vale ir de avião a Madrid do que TDV. Já fui a Madrid por 20 euros (IDA/VOLTA). Em 45 minutos estou lá.
Portugal é um país pequeno, não necessita de comboio de alta velocidade para poupar 30 minutos (Lisboa – Porto). Países desenvolvidos como a Noruega e Suécia não querem o TGV, aprendemos com eles. Espanha tem grandes distâncias, Portugal no máximo pouparia 1 hora o TGV ao alfa entre Valência a Faro. Mais valia um aeroporto em Valência que uma linha férrea de TGV. Um português proves precisa de 3 palmos de testa e ver o que é mais preciso para a NOSSA SOCIEDADE e não comparar com a vizinha Espanha.

informatica.fafe escreveu:
Não é melhor nós próprios fazermos os nossos próprios comboios, helicópteros (para os fogos) em vez de comprar tudo feito?! Os milhões de euros que pagamos por tudo isso dá perfeitamente para construir fabricas e dar empregos. O mal de nós portugueses é que compramos tudo feito

é precisamente o que eu penso, e a principal razao por o pais estar no buraco que esta. encerramos e compamos fora. fica mais barato a curto prazo mas e ruinoso a medio\ longo, origina desemprego, nao cria riqueza,cria defice,arruina o pais, aumenta o desemprego.

se um consorcio estrangeiro ganhar o concurso sera novamente isso msmo a acontecer.
falam que as obras publicas sao uma ajuda para relançar a economia, mas se a obra for adjudicada a empresa espanholas ira ajudar a economia espanhola!!!


e tao evidente que ate mete nojo! e tal e qual o caso das eolicas, e muito bonito, mas estao ca a gerar riqueza para nuestros hermanos....caso dos chineses ja mais que debatido,agricultura...e muitos outros...

Para mim uma linha férrea nova (porto-lisboa) faz todo o sentido uma vez que é a mesma desde o terramoto de lisboa praí, e a construir-se acho que deveria-se construir com o que ha de mais recente.... mas acho que uma linha de alta velocidade nao faz sentido ter 14 estaçoes entre porto e lisboa, quando muito uma estaçao em coimbra (a meio) e depois sempre a abrir senao nao compensa...

e claro ligação lisboa madrid a mesma coisa, 1 ou 2 estaçoes no max

Eu sou completamente a favor do TGV!

Spoiler: