Comício em Fafe com Francisco Louçã

Eu pelo menos ainda não tenho uma opinião totalmente formada quanto à saúde.. Apenas reparei no facto de o Louçã dizer que o sector de saúde privado não é tão "bom" como o publico e investir mais neste, aliás no programa do BE, tem lá explicito "Separar o publico do privado"... Não concordo pois pelo contrário acho que se deve criar uma espécie de protocolo entre ambos de modo a que ambos consigam suportar todos os pacientes, visto nenhum ter capacidade de o fazer individualmente, nem mesmo com tudo o que é sugerido para melhorar o publico...

PS.: A MFL tem um enormíssimo problema de eloquência que à beira do Louçã fez perder muito...

KiNg_PiTo escreveu:Eu pelo menos ainda não tenho uma opinião totalmente formada quanto à saúde.. Apenas reparei no facto de o Louçã dizer que o sector de saúde privado não é tão "bom" como o publico e investir mais neste, aliás no programa do BE, tem lá explicito "Separar o publico do privado"... Não concordo pois pelo contrário acho que se deve criar uma espécie de protocolo entre ambos de modo a que ambos consigam suportar todos os pacientes, visto nenhum ter capacidade de o fazer individualmente, nem mesmo com tudo o que é sugerido para melhorar o publico...

Isto é a ideia dos democratas cristãos, não sei se viram ontem o debate entre o Portas e o J. Sousa, gostei bastante das ideias do Portas quanto à saúde.

Protocolo? E os benefícios conferidos pelo governo à construção, e monopolização do sector, por parte dos hospitais privados não serviria para melhorar os cuidados de saúde conferidos nos hospitais públicos?
A palavra público significa ser acessível a todos, privado terá que, necessariamente, ser pago e num sistema de saúde justo deve-se lutar por quebrar barreiras de acesso a necessidades básicas.
Estaríamos assim a contribuir para um sistema de saúde pago e acessível (cada vez mais) apenas a alguns...
Basta reparar no que se tem passado no sistema nacional de saúde, uma maior centralização (sim porque esses hospitais estão nas cidades) em vez do apoio às populações mais desfavorecidas, que usualmente são as mais rurais.

Como quis dizer, o sector privado irá continuar com bastantes médicos, especialistas, etc. Aliás no público marcar uma consulta com um especialista demorará meses, uma simples cirurgia muitas vezes meses também demora. Porquê separar estes 2 sectores TOTALMENTE quando o privado poderia servir de reforço ao publico? Concordo quando dizes que são dados muitos benefícios ao privado para construções, manutenção e afins, mas se em vez de o dinheiro ser gasto desta forma e sem grande fiscalização, o governo poderia usar para pagar (ou parte) quando necessário, consultas e cirurgias no privado quando assim se justificasse, como temos vistos exemplos de juntas que levam os seus habitantes ao estrangeiro para tratamentos... Porquê para o estrangeiro? Aqui não temos médicos capazes? O sector público não tem tempo para tratar esses problemas, porque não ir ao privado? O problema é que às vezes fica mais barato uma viagem com 4 ou 5 utentes, consulta e tratamento lá fora do que aqui para 1 ou 2 pessoas.