[review] Dexter
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[review] Dexter
A pedido do jano num outro tópico deixo aqui alguns textos que tenho no meu blogue.
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á lá vai algum tempo desde o último O Pão Nosso de Cada Semana… felizmente lembrei de voltar a falar de algumas das séries que me vão fazendo gastar horas e horas em frente ao ecrã. Nesta edição decidi escrever sobre Dexter, por duas razões: a primeira deve-se a já o ter prometido há algum tempo e segundo porque é, para mim, uma das maiores brilhantes e inovadores séries que por aí andam à solta.
A princípio, Dexter não parece mais do que uma vulgar série de cientistas forenses mas rapidamente percebemos (e isto do “rapidamente”, é mesmo rapidamente) que a série nos irá fazer navegar por caminhos bem mais sombrios e obscuros. Não desmerecendo o poder das séries de cientistas forenses, i.e. CSI (que muito prezo!), Dexter apresenta-se com uma dinâmica diferente: fugaz, ameaçador e desafiador.
E porque estou eu sempre a falar de cientistas forenses? A resposta é simples: Dexter (Michael C. Hall, conhecido pela sua participação em Six Feet Under) é um cientista forense, mais propriamente dedicado à análise de padrões de sangue. Mas ele não é um cientista normal… Desde miúdo que a sede por matar o diferenciou de todas as outras crianças; no entanto, enquanto matava cães e outros animais, o seu pai Harry (James Remar) ajudava-o a tentar controlar esse problema e ao mesmo tempo tentava solucioná-lo. Assim sendo, Dexter aprendeu um código com o qual sempre vivia e que o ajudava a saciar a sua sede de matar: assassinar apenas criminosos que tinham fugido à justiça ou que não tivessem tido o castigo merecido. Torna-se assim num serial killer lutando pelo bem. Enquanto isso, ajuda a sua irmã Debra (Jennifer Carpenter) na sua carreira de polícia, tentando conjugar isso com o facto de ele próprio ser um criminoso.
Pela primeira vez vou alongar-me a mais de um parágrafo para contar a história de uma série mas acho-o necessário! Continuando… Tudo na vida de Dexter muda quando um assassino o desafia matando as suas vítimas não deixando sangue para que Dexter possa analisar. Fica intrigado e acha o feito genial a ponto de quase idolatrar o assassino. Quando descobre que o assassino fez aquilo para o desafiar pessoalmente, Dexter entra no maior desafio da sua carreira: encontrar o responsável por tais assassínios, tendo em mente que esta parece ser a única pessoa que parece melhor do que ele a lidar com sangue.
Pronto… foi grande mas acho que está uma apresentação bem jeitosa para, a partir de aqui, poder falar mais sobre a série.
Para além de uma série bastante inspirada e inovadora, como já disse acima, Dexter é criativo. A maneira como faz os acontecimentos fluírem e a maneira como trata toda a “delinquência” de um bom serial killer, tornando-o num humano sem sentimentos ou ressentimentos e que vive com base num único código de conduta. Michael C. Hall cumpre o seu papel na perfeição: representa bem um homem desadaptado, com graves problemas no que toca à relação com as pessoas e que sente gosto e prazer em matar. No papel de irmã frágil está Jennifer Carpenter; emotiva e determinada, a actriz vai subindo de rendimento à medida que a série avança.
No aspecto técnico da coisa, Dexter é, digamos, brilhante. Primeiro um genérico dos melhores que tenho visto nos últimos anos; o trabalho de personagens e a sua evolução é muito bem trabalhada e chega a ter momentos de inspiração dignos de muito mas mesmo muito respeito; ahhh!! E eu acho adorável ver um homem a ser cortado aos pedaços e ao mesmo tempo estar a ouvir salsa… acho bastante gratificante dada a situação.
A vantagem (que dizer… não tem sequer desvantagens) de Dexter está em conciliar em mostrar-nos a vida de um homem para o qual todos os prazeres comuns e mundanos não interessam e ao mesmo tempo propor-nos um enredo tão sublime e “encantado” que nos deixa ansiosos por mais e mais a cada episódio.
Na minha lista de preferências das séries dos últimos tempos, Dexter figura algures lá no pódio… em que posição não me consigo decidir mas é de facto uma das minhas séries de eleição.
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á lá vai algum tempo desde o último O Pão Nosso de Cada Semana… felizmente lembrei de voltar a falar de algumas das séries que me vão fazendo gastar horas e horas em frente ao ecrã. Nesta edição decidi escrever sobre Dexter, por duas razões: a primeira deve-se a já o ter prometido há algum tempo e segundo porque é, para mim, uma das maiores brilhantes e inovadores séries que por aí andam à solta.
A princípio, Dexter não parece mais do que uma vulgar série de cientistas forenses mas rapidamente percebemos (e isto do “rapidamente”, é mesmo rapidamente) que a série nos irá fazer navegar por caminhos bem mais sombrios e obscuros. Não desmerecendo o poder das séries de cientistas forenses, i.e. CSI (que muito prezo!), Dexter apresenta-se com uma dinâmica diferente: fugaz, ameaçador e desafiador.
E porque estou eu sempre a falar de cientistas forenses? A resposta é simples: Dexter (Michael C. Hall, conhecido pela sua participação em Six Feet Under) é um cientista forense, mais propriamente dedicado à análise de padrões de sangue. Mas ele não é um cientista normal… Desde miúdo que a sede por matar o diferenciou de todas as outras crianças; no entanto, enquanto matava cães e outros animais, o seu pai Harry (James Remar) ajudava-o a tentar controlar esse problema e ao mesmo tempo tentava solucioná-lo. Assim sendo, Dexter aprendeu um código com o qual sempre vivia e que o ajudava a saciar a sua sede de matar: assassinar apenas criminosos que tinham fugido à justiça ou que não tivessem tido o castigo merecido. Torna-se assim num serial killer lutando pelo bem. Enquanto isso, ajuda a sua irmã Debra (Jennifer Carpenter) na sua carreira de polícia, tentando conjugar isso com o facto de ele próprio ser um criminoso.
Pela primeira vez vou alongar-me a mais de um parágrafo para contar a história de uma série mas acho-o necessário! Continuando… Tudo na vida de Dexter muda quando um assassino o desafia matando as suas vítimas não deixando sangue para que Dexter possa analisar. Fica intrigado e acha o feito genial a ponto de quase idolatrar o assassino. Quando descobre que o assassino fez aquilo para o desafiar pessoalmente, Dexter entra no maior desafio da sua carreira: encontrar o responsável por tais assassínios, tendo em mente que esta parece ser a única pessoa que parece melhor do que ele a lidar com sangue.
Pronto… foi grande mas acho que está uma apresentação bem jeitosa para, a partir de aqui, poder falar mais sobre a série.
Para além de uma série bastante inspirada e inovadora, como já disse acima, Dexter é criativo. A maneira como faz os acontecimentos fluírem e a maneira como trata toda a “delinquência” de um bom serial killer, tornando-o num humano sem sentimentos ou ressentimentos e que vive com base num único código de conduta. Michael C. Hall cumpre o seu papel na perfeição: representa bem um homem desadaptado, com graves problemas no que toca à relação com as pessoas e que sente gosto e prazer em matar. No papel de irmã frágil está Jennifer Carpenter; emotiva e determinada, a actriz vai subindo de rendimento à medida que a série avança.
No aspecto técnico da coisa, Dexter é, digamos, brilhante. Primeiro um genérico dos melhores que tenho visto nos últimos anos; o trabalho de personagens e a sua evolução é muito bem trabalhada e chega a ter momentos de inspiração dignos de muito mas mesmo muito respeito; ahhh!! E eu acho adorável ver um homem a ser cortado aos pedaços e ao mesmo tempo estar a ouvir salsa… acho bastante gratificante dada a situação.
A vantagem (que dizer… não tem sequer desvantagens) de Dexter está em conciliar em mostrar-nos a vida de um homem para o qual todos os prazeres comuns e mundanos não interessam e ao mesmo tempo propor-nos um enredo tão sublime e “encantado” que nos deixa ansiosos por mais e mais a cada episódio.
Na minha lista de preferências das séries dos últimos tempos, Dexter figura algures lá no pódio… em que posição não me consigo decidir mas é de facto uma das minhas séries de eleição.
max- Hardcore User
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Data de inscrição : 26/03/2008
Re: [review] Dexter
Dexter parece-me ser uma série excelente, acompanhei a 1ª temporada na RTP2 (passa séries muito porreiras).
Tem uma boa história e diferencia-se do resto das séries pela sua originalidade
Tem uma boa história e diferencia-se do resto das séries pela sua originalidade
ajgod- FórumAdmin
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Idade : 34
Localização : Fafe @ Braga
Data de inscrição : 18/03/2008
Re: [review] Dexter
porreiro era alguém ter em DvD, não vi os episódios todos
gott- Power User
- Número de Mensagens : 130
Idade : 36
Data de inscrição : 16/04/2008
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