[review] The Riches
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[review] The Riches
Nesta segunda edição d’ O Pão Nosso de Cada Semana, trago-vos The Riches, uma série que conheci através do blog Os Novos Pornógrafos.
The Riches é, de todas as novas séries da “midseason”, a que mais interesse me despertou; repleta de boas interpretações, com um enorme potencial argumentativo e com pormenores que me deliciam cada vez mais a cada episódio.
A série segue a história da família Malloy, membros de uma comunidade cigana que, numa das suas viagens de “trabalho” (sim, são ladrões), acidentalmente provocam um acidente do qual resulta a morte dos passageiros do outro carro. Tentando esconder o sucedido, deixam os mortos num pântano e decidem assumir a sua identidade, tornando-se assim na família Riche, de modo a poderem fugir da comunidade onde vivem e para terem uma vida mais sossegada. A partir daí, as tramas e as situações por que são obrigados a passar, colocam à prova todas as suas capacidades de disfarce e de improvisação.
riches.jpg
Para começar, The Riches é muito refrescante: deixa completamente de lado os clichés típicos das séries de maiores audiências e gabarito e assume uma postura única, não cedendo a pressões nem a conceitos pré-estabelecidos. O próprio tema da série – que me lembre não houve nada assim – é abordado de uma maneira muito sóbria e determinada, juntando a uma excelente realização e produção, textos extremamente refinados e de qualidade superior. Os produtores e argumentistas estão de parabéns, não só pela qualidade impressa na série mas também pelo arrojo presente em muitos episódios.
Talvez, para alguns, esteja a exagerar nos elogios mas ainda não acabaram. Os actores principais de The Riches são dos mais capazes e dotados de que tenho memória numa série deste tipo. Eddie Izzard, que veste a pele de Wayne Malloy, é um deleite para os meus olhos. A discussão que tem com a sua mulher, Dahlia Malloy (Minnie Driver), logo nos primeiros episódios revela uma destreza e entrega totais. Deu-me arrepios. Por seu lado Minnie não lhe fica atrás; interpretando uma a mulher da família, tem agora de lidar com a sua reintegração na sociedade, uma vez que esteve presa nos últimos dois anos, e lutar ao mesmo tempo com o vício da droga. Faz um papel dificílimo parecer uma peça de escola.
E ainda não acabou! The Riches combina na perfeição humor e drama, dando-nos ainda um bocadinho de acção, tudo misturado com mestria. O calcanhar de Aquiles da série é mesmo não deixar muita expectativa para o próximo episódio; não é necessariamente mau mas por vezes ajuda mas o que me faz esperar por The Riches todas as semanas é a sua genialidade e não os “cliffanghers”.
The Riches é, de todas as novas séries da “midseason”, a que mais interesse me despertou; repleta de boas interpretações, com um enorme potencial argumentativo e com pormenores que me deliciam cada vez mais a cada episódio.
A série segue a história da família Malloy, membros de uma comunidade cigana que, numa das suas viagens de “trabalho” (sim, são ladrões), acidentalmente provocam um acidente do qual resulta a morte dos passageiros do outro carro. Tentando esconder o sucedido, deixam os mortos num pântano e decidem assumir a sua identidade, tornando-se assim na família Riche, de modo a poderem fugir da comunidade onde vivem e para terem uma vida mais sossegada. A partir daí, as tramas e as situações por que são obrigados a passar, colocam à prova todas as suas capacidades de disfarce e de improvisação.
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Para começar, The Riches é muito refrescante: deixa completamente de lado os clichés típicos das séries de maiores audiências e gabarito e assume uma postura única, não cedendo a pressões nem a conceitos pré-estabelecidos. O próprio tema da série – que me lembre não houve nada assim – é abordado de uma maneira muito sóbria e determinada, juntando a uma excelente realização e produção, textos extremamente refinados e de qualidade superior. Os produtores e argumentistas estão de parabéns, não só pela qualidade impressa na série mas também pelo arrojo presente em muitos episódios.
Talvez, para alguns, esteja a exagerar nos elogios mas ainda não acabaram. Os actores principais de The Riches são dos mais capazes e dotados de que tenho memória numa série deste tipo. Eddie Izzard, que veste a pele de Wayne Malloy, é um deleite para os meus olhos. A discussão que tem com a sua mulher, Dahlia Malloy (Minnie Driver), logo nos primeiros episódios revela uma destreza e entrega totais. Deu-me arrepios. Por seu lado Minnie não lhe fica atrás; interpretando uma a mulher da família, tem agora de lidar com a sua reintegração na sociedade, uma vez que esteve presa nos últimos dois anos, e lutar ao mesmo tempo com o vício da droga. Faz um papel dificílimo parecer uma peça de escola.
E ainda não acabou! The Riches combina na perfeição humor e drama, dando-nos ainda um bocadinho de acção, tudo misturado com mestria. O calcanhar de Aquiles da série é mesmo não deixar muita expectativa para o próximo episódio; não é necessariamente mau mas por vezes ajuda mas o que me faz esperar por The Riches todas as semanas é a sua genialidade e não os “cliffanghers”.
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Data de inscrição : 26/03/2008
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